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DITADOS POPULARES, coletânea

Por Fernanda Pompeu em Escrever na internet

Falar em ditados populares é um pleonasmo. Uma vez que uma frase para ganhar o status de ditado, tem que ser consagrada pelo povo. Ditados são principalmente do reino da fala. Eles passam de bisavôs para avôs, de avôs para pais, de pais para filhos. Minha saudosa e amada mãe, por exemplo, foi uma rainha dos ditados. Ela tinha o perfeito na ponta da língua para cada situação.

Também creio que ditados são pílulas de sabedorias cristalizadas. Verdades que de tão repetidas se tornam quase minerais. Pedras imortais. Ditados são, sem nenhuma dúvida, credores de suas épocas. São fotografias em preto e branco do senso comum. E por que não? Do bom senso.

A lista de ditados populares abaixo foi redigida por amigas e amigos do meu Face. Entre parêntesis (  ) pus o número de vezes em que um ditado foi citado. O campeão foi Quem com ferro fere, com ferro será ferido.  Também mantive um mesmo ditado com suas variações.

No final há o nome de todos que colaboraram. Sou muito agradecida. Agora vamos ao deleite.

A

A boa cama não é para quem a faz, mas sim para quem nela se deita.
A desgraça vem a cavalo.
A esperança é a última que morre. (2)
A felicidade não é deste mundo.
A flor não cheira, se esfrega.
A fruta sempre cai ao pé da árvore.
A galinha do vizinho é sempre mais gorda.
A gente não pode andar no mundo só por ver os outros andarem.
A gente põe e Deus dispõe.
A gente todos os dias arruma os cabelos. Por que não o coração?
A grama do vizinho é sempre melhor.
A justiça tarda, mas não falha.
A língua é o chicote do rabo.
A Lua espia nas vidraças dos quartos de dormir.
A melhor vingança é ser feliz. (2)
A porta da casa é serventia para rua.
A preguiça é a mãe do diabo.
A velhice é uma merda.
A vida é só uma.
A vingança é um prato que se come frio. (3)
Abre teu olho, teu café tá se coando.
Adeus tia Chica.
Agora Inês é morta.
Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. (7)
Amigo é dinheiro no bolso.
Antes só do que mal acompanhado.
Antes tarde do que nunca!
Aquele lá é santo do pau oco!
Aquele que rouba uma moeda se vê condenado, aquele que rouba o Estado se vê coroado.
Aqui se faz. Aqui se paga.
Até perna de pau pega.

B

Barco parado não faz viagem.
Batendo continência com o chapéu alheio.
Beleza não põe mesa.
Boa festa faz quem em sua casa fica em paz.
Boa romaria faz quem em sua casa fica em paz. (2)

C

Cabeça vazia, oficina do inferno.
Cachorro mordido de cobra, tem medo de linguiça. (2)
Cachorro que muito late, não morde.
Cada cabeça, uma sentença. (3)
Cada macaco no seu galho.
Café no papinho, pé no caminho.
Calar é ouro; falar é prata.
Calma, parece que vai tirar o pai da forca.
Calma…que o Brasil é grande, mas ainda não é nosso.
Casa de ferreiro, espeto de pau. (4)
Cavalo dado não se olha os dentes. (3)
Cavalo velho sara no pasto.
Cesteiro que faz um cesto, faz um cento (2)
Chuva e sol, casamento de espanhol.
Com o tempo, o prado seco reverdece.
Comer e coçar é só começar.
Comeu a carne, tem que roer o osso.
Comeu, agarrou ler, morreu.
Contra fatos, não há argumentos.
Conversando a gente se entende.
Coração é terra que ninguém vai.
Correr por gosto é regalo da vida.
Criança e borracho deus pie a mao por baixo.
Cu de bêbado não tem dono.
Cuidado com o andor que o santo é de barro.

D

De boas intenções o inferno está cheio. (2)
De graça até injeção na veia.
De grão em grão, a galinha enche o papo. (2)
De ilusão também se vive.
De médico e de louco, cada um tem um pouco. (2)
De pequenino se torce o pepino.
De perto ninguém é normal.
Defunto quando acha quem o carregue, balança.
Defunto quando acha quem o carregue, fica pesado.
Deixa de ser lambida e chega de querer estar em tudo.
Deixa estar, jacaré… que a lagoa há de secar. (2)
Depois da tempestade vem a bonança.
Desde el desayuno se sabe cómo será la comida.
Desgraça pouca é bobagem.
Deus ajuda quem cedo madruga. (4)
Deus ama a limpeza.
Deus dá o cobertor conforme o frio.
Deus é pai, não é padrasto.
Deus escreve certo por linhas tortas.
Devagar com o andor que o santo é de barro. (2)
Devagar se vai ao longe, piano piano si va lontano.
Devagar se vai ao longe. (2)
Dia de muito, véspera de nada.
Dia de muito, véspera de pouco.
Diga com quem andas e te direi quem és. (5)
Dito e feito!
Dor de barriga, não dá só uma vez.
Dos labios a taça ha lugar para desgraça.
Duro com duro, não faz bom muro.

E

É de menino que se corta o pepino.
É de pequeno que se torce o rabo.
É melhor um passarinho na mão do que dois voando. (2)
É o roto falando do rasgado.
É o torto falando do aleijado.
É só fogo de palha.
Ele é um lobo na pele de um cordeiro.
Eles que são brancos que se entendam.
Elogio em boca própria é vitupério.
Em bico calado não entra mosca.
Em boca fechada não entra mosquito. (2)
Em casa de ferreiro, espeto é de pau. (3)
Em casa que falta pão, todo mundo grita e ninguém tem razão.
Em festa de inhambu, jacu não entra.
Em se plantando, tudo dá.
Em terra de cego quem tem um olho é rei. (3)
Enquanto você vem com a farinha, eu já vou com o bolo.
Éramos pocos y parió la abuela.
Escreveu não leu, o pau comeu.
Esperteza, quando é muita, vira bicho e come o dono.
Esse daí é cobra criada.
Está dando uma de joão sem braço.
Estou te cozinhando com pouca água.
Estou te cozinhando com pouco óleo.
Eu já fui o que tu és e tu serás o que sou.
Eu tardo, mas não falho.

F

Faça o bem sem olhar a quem. (2)
Fale em jangada, que é pau que boia. (2)
Faz a colher, mas não precisa pintar o cabo.
Faz caridade com chapéu alheio.
Fazei o bem, mas olhai a quem.
Felicidade mata.
Fez fama, deita na cama.
Fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas.
Filho de peixe, peixinho é. (2)
Foi a salvação da lavoura.
Foi ao vento perdeu o assento.
Formiga quando quer se perder, cria asas.

G

Gato escaldado tem medo de água fria.

J

Jangada que é de pau, boia.
Jardim onde o pássaro pousa, é casa abençoada.

L

Lá e cá, más fadas há.
Lá e cá, maus fados há.
La soberbia es pura hinchazón.
Ladrão que rouba ladrão, tem 100 anos de perdão.
Las armas las carrega el diablo.
Lavar cabeça de burro velho, é gasto de sabão.
Lé com lé, cré com cré.

M

Macaco olha o rabo dos outros, mas não olha o dele.
Macaco velho não põe a mão em cumbuca.
Mãe é só uma.
Mais amor e menos confiança.
Mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga.
Mais vale ter um grande amigo que 100 contos no bolso.
Mais vale um gosto do que dinheiro no bolso.
Mais vale um pássaro na mão do que dois voando. (3)
Manda quem pode e obedece quem tem juízo. (2)
Manos que dan esperan.
Me diga com quem andas, que eu te direi quem és.
Me engana que eu gosto.
Me xinga, mas não me troca o nome.
Melhor faz quem manda.
Melhor ficar vermelho uma hora do que amarelo a vida inteira.
Melhor lamber do que cuspir.
Melhor prevenir do que remediar.
Melhor que isso, só dois disso.
Melhor que isso, só pão com merda.
Mentira tem perna curta.
Merda de carneiro vai e vem.
Migalhas também são pão.
Morreu, morreu, morreu… antes ele do que eu.
Mudando de pau pra cacete, que horas tu vais?!
Muito faz quem não atrapalha.
Muito luxo padece o bucho.
Muito riso é sinal de pouco siso.

N

Nada como um dia após o outro. (2)
Não acenda a vela nas duas extremidades.
Não adianta chorar sobre o leite derramado. (2)
Não adianta passar o carro na frente dos bois.
Não adianta trancar a porta depois do ladrão entrar.
Não cante vitória antes do tempo.
Não concordo com o que dizes, mas defenderei até a morte o direito de dizê-lo.
Não cospe pra cima, que cai na testa.
Não deseje para os outros o que você não quer para você.
Não é assim que a banda toca.
Não é Ave-Maria, mas é cheia das graças.
Não faz mais do que a obrigação.
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe. (3)
Não há pote de ouro no final do arco-íris.
Não jogue pérolas aos porcos.
Não meta sua colher de pau no angu dos outros.
Não pode ver defunto sem chorar.
Não se entra em águas profundas sem molhar as canelas.
Não se pega mosca com vinagre.
Não tem água que apague o fogo de um xibiu em chamas. (2)
Não vá com tanta sede ao pote.
Não vale goolgar. Tem que ser de cabeça.
Nem oito, nem oitenta. (2)
Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar.
Nem tanto ao pote, nem tanto à bica.
Nem tudo o que reluz é ouro. (2)
No começo, todos os defeitos são qualidades.
No final dos tempos vão trocar um prato de ouro por um prato de legumes.
Nunca peça pelanca a gato.
Nunca se deve colocar o braço onde a mão não alcança.

O

O andar da carruagem ajeita as abóboras.
O apressado come cru. (4)
O barato sai caro.
O Brasil é nosso!
O Brasil não é para amadores.
O diabo não é tão feio quanto parece.
O diabo se esconde nos detalhes.
O galo onde canta, janta.
O hábito faz o monge.
O hábito não faz o monge.
O homem é senhor do que pensa e escravo do que fala.
O maior inimigo do bom é o melhor.
O olho do dono é que engorda o gado.
O ótimo é inimigo do bom.
O pior cego é aquele que não quer ver.
O pote vai tanto à fonte que acaba quebrando.
O pouco com Deus é muito.
O preço da liberdade é a eterna vigilância.
O que aperta, segura; o que é amargo, cura.
O que arde cura o que aperta, segura. (2)
O que é combinado não sai caro.
O que é de gosto, regalo da vida.
O que é seu está guardado.
O que é um peido pra quem está todo cagado?
O que não mata engorda.
O que não tem remédio, remediado está.
O que não tem solução, solucionado está.
O que os olhos não veem, o coração não sente.
O que seria do verde, se todo mundo gostasse do amarelo?
O que vem de baixo não me atinge.
O sol é para todos.
Onde come um, comem dois.
Onde não cabe meus filhos, não me cabe.
Onde passa um boi, passa uma boiada.
Onde se ganha o pão, não se come a carne.
Onde tem fumaça, tem fogo.
Os pecados de nossos avós pagamos nós.
Os últimos serão os primeiros.
Ou calça de veludo, ou bunda de fora.

P

Pago um boi para não entrar numa briga e uma boiada para não sair.
Pão pão, queijo queijo.
Para morrer, basta está vivo.
Para um bom entendedor, meia palavra basta.
Para um bom entendedor, um pingo é letra.
Parece que tem o olho maior do que a barriga.
Passarinho que dorme com morcego, amanhece de cabeça pra baixo.
Patrão bom está para nascer.
Pau que bate em Chico, bate em Francisco.
Pau que nasce torto, morre torto. (2)
Pau que nasce torto, nunca se endireita.
Pé de manga não dá laranja.
Pé de pobre não tem tamanho.
Pimenta nos olhos do outro é refresco.
Pólvora alheia, tiro longo.
Pôr a raposa pra cuidar do galinheiro.
Por causa dos santos se beija as pedras.
Por fora bela viola, por dentro pão bolorento. (6)
Porta da rua é a serventia da casa.
Pra baixo todo santo ajuda.
Pra morrer, basta tá vivo.
Pra quê a pressa, vai pegar o trem?
Pra quem é, bacalhau basta.
Primeiro a obrigação, depois a devoção.
Primeiro a obrigação, depois a diversão.

Q

Quando a água bate na bunda ou você nada ou afunda.
Quando a água bate na bunda, aprende a nadar.
Quando a cabeça não pensa, o corpo padece. (4)
Quando a esmola é demais o santo desconfia. (3)
Quando a pobreza entra por uma porta, o amor sai pela janela.
Quando aperta, o sapo pula.
Quando Deus fecha uma porta, abre um portão.
Quando o burro mais velho fala, o mais novo abaixa a orelha.
Quando passar a escrivão, aproveitarás ou não.
Quando um burro fala, o outro abaixa as orelhas.
Quando um não quer, dois não brigam. (3)
Quando vê a barba do vizinho arder, coloca a sua de molho.
Quando vens com o milho, já fui com o fubá.
Quanto maior o coqueiro, maior a queda.
Quanto mais se abaixa, mais o rabo aparece.
Quem ama o feio, bonito lhe parece. (2)
Quem anda com porco, farelo come.
Quem avisa, amigo é. (2)
Quem brinca com fogo, acaba mijado.
Quem brinca com fogo, acaba se queimando.
Quem cala, consente.
Quem casa, quer casa.
Quem cochicha o rabo espicha, quem se importa o rabo entorta.
Quem colhe vento, semeia tempestade.
Quem com ferro fere, com ferro será ferido. (8)
Quem com medo corre, de medo morre.
Quem com porcos se mistura, farelos come.
Quem com pouco não se contenta, com muito acaba por se afogar.
Quem come e guarda, põe a mesa duas vezes.
Quem conta um conto, acrescenta um ponto.
Quem corre cansa, quem não corre alcança.
Quem cuida tem, quem não cuida a pedir vem.
Quem dá aos pobres, empresta a Deus.
Quem desdenha quer comprar. (3)
Quem despreza um tostão, tostão não vale.
Quem disso usa, disso cuida.
Quem dorme com cão, acorda com pulgas.
Quem espera sempre alcança.
Quem fala demais dá bom-dia a cavalo. (4)
Quem fala o que quer, ouve o que não quer. (2)
Quem faz mais, faz menos.
Quem foi pra Portugal perdeu o lugar.
Quem gosta de mim sou eu.
Quem madruga, Deus ajuda.
Quem meu filho beija, minha boca adoça.
Quem muito abaixa aparece a bunda.
Quem muito escolhe acaba escolhido.
Quem muito escolhe, pior recolhe.
Quem muito quer saber, mexerico quer fazer.
Quem muito quer, nada tem.
Quem não arrisca, não petisca. (2)
Quem não chora, não mama.
Quem não deve, não teme.
Quem não deve, não treme.
Quem não escuta, cuidado, escutará coitado.
Quem não morre, não vê Deus.
Quem não ouve sossegado, ouve coitado.
Quem não pode com a mandinga não carrega patuá. (2)
Quem não pode com o tempo, não inventa moda.
Quem não pode se sacode.
Quem não quer morrer não geme.
Quem não quer se molhar não sai na chuva.
Quem não te conhece que te compre. (3)
Quem não tem cão, caça com gato. (4)
Quem não tem cão, caça como gato.
Quem não tem competência não se estabelece. (3)
Quem não vai à palavra não vai à pancada.
Quem não vai pelo amor, vai pela dor.
Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza. (2)
Quem pariu Mateus que balance, quem não pariu que descanse.
Quem pariu Mateus que o embale.
Quem pode … pode! Quem não pode se sacode.
Quem quer faz, quem não quer manda.
Quem quer muito, não tem nada.
Quem quer vai, quem não quer manda.
Quem ri hoje, chora amanhã.
Quem ri por último ri melhor.
Quem sai aos seus não degenera. (2)
Quem sai na chuva é pra se molhar.
Quem se mistura com porcos, farelos come.
Quem semeia vento, colhe tempestade.
Quem te conhece que te compre.
Quem tem boca vai a Roma. (3)
Quem tem boca vaia Roma.
Quem tem cu tem medo.
Quem tem pena, se despena.
Quem tem teto de vidro, não joga pedra no vizinho.
Quem tem um livro nunca está sozinho.
Quem tudo quer nada tem.
Quem tudo quer, tudo perde. (3)
Quem usa cuida.
Quem vai sem ser chamado, volta sendo mandado.
Quem vê cara, não vê coração.
Querer é poder.

R

Rei morto, Rei posto.
Respeito é bom e eu gosto.
Respeito nunca é demais.
Ri melhor quem ri por último.

S

Saco vazio não para em pé.
Santinha do pau oco.
Santo de casa não faz milagre. (2)
São Braz, São Braz, desengasga o rapaz.
São farinha do mesmo saco.
São nos menores frascos que se encontram os melhores perfumes.
Sapo não pula por belezura, mas por precisão.
Se a montanha não vem a Maomé, Maomé vai à montanha.
Se ajoelhou, é pra rezar.
Sê como o sândalo que perfuma o machado que o fere. (2)
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. (2)
Se correr, vai ser pior.
Se faz de égua para andar légua.
Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé.
Se me dão um limão, eu faço uma limonada.
Se tivesse combinado, não tinha dado certo.
Seguro morreu de velho. (3)
Sem eira nem beira.
Ser mãe é padecer no paraíso.
Ser ou não ser, eis a questão!
Seu luxo, seu bucho.
Sol e chuva, casamento de viúva. (2)
Sorte no jogo, azar no amor.
Sou toda ouvidos.
Sua alma, sua palma
Sua batata está assando.
Sua cabeça, seu guia.
Sua cabeça, seu mestre.

T

Tal pai, tal filho.
Tanta lida pra tão pouca vida.
Te coso em vida, mas não te coso em morte.
Tem sempre um pé doente pra um chinelo véio.
Tem um olho maior que a barriga. (2)
Toda araruta tem seu dia de mingau.
Todo corcunda sabe como se deita.
Todo mundo é muito bom, mas meu cavalo era melhor.
Tudo como antes no quartel de Abrantes.
Tudo tem seu preço.

U

Um dia é da caça, outro do caçador. (2)
Um peso e duas medidas.
Uma andorinha só não faz verão. (2)
Uma mão lava a outra. (2)
Uma mulher prevenida vale por duas.
Uma vela para santo e outra pro diabo

V

Vai ver com quantos paus se faz uma canoa!
Vamos à luta que a vida é curta.
Vamos dormir que as visitas querem ir embora.
Vamos em frente, que atrás vem gente.
Vaso ruim não quebra.
Vassoura nova varre bem.
Viva a fartura que a miséria ninguém atura.
Você só emenda para ficar mais comprido.
Você vem com o fubá, estou voltando com o bolo.
Vou cuidar da vida, que a morte é certa.

COLABORADORAS & COLABORADORES 

A

A Maior Comu Even
Adélia Mariano Ferreira
Adriana Braga
Adriana Candotti
Albertina Costa
Ana Claudia
Ana Coeli Piovesan
Ana Lúcia Junqueira
Ana Maria de Andrade
Ana Maria Lemos
Ana Maria Machado
Ana Maria Valente Roveran
Ana Paula Rovina
Ana Regina Machado
Andréa Maluli Dib
Andréa Oliveira
Angela Carneiro
Antonio Pimentel
Arlene Ricoldi
Aurea Alves

B

Beatriz Caldana Gordon
Beatriz Malamud
Bel Santos Mayer
Belkiss Nogueira
Berenice Baeder
Berenice Mendes
Bete Feijó
Beth Joy
Biba Rigo

C

Camila Leite Santos
Carla Gisele Batista
Carlos Eduardo Novaes
Carlos Léäl
Caroline Harari
Catarina Aversa Achava
Cecilia MacDowell Santos
Cibelle Lopes
Cida Santos
Cidinha Morelli
Claudio Ramon Souza Machado
Clelia Ramos
Cris Mendes
Cristina Clemente
Cristina Marques
Cuca Fromer

D

Darcel Fran F
Darya Goerisch
Denise De Bosc
Denise Ramiro
Denise Ramos Ferreira Araújo
Denize Ribeiro
Dida Pinho
Dinalva Tavares
Dirce Puglia
Donatila Pinski
Dulcy Grisolia

E

Edna Roland
Eduardo Petrucci Gigante
Eduardo Pimentel
Eliana Almeida
Eliana Assis
Eliana Medeiros
Eliezete Luna
Emilio Duva
Encarnación Bonachera Melgar
Eti Antunes
Etienete Andrade Pompeu

F

Fabio Gomes
Fátima Meissner
Fernanda Brankovic
Fernanda Martins
Fernanda Pompeu
Fernando Carvall
Flávia Idhl Lippi

G

Gilmeri Oliveira Ribeiro
Gisele Toledo
Gislaine Marins
Graça Cassarotto Pontin
Graca Portela

H

Helder Holiveira
Heloisa Araujo
Heloisa Araujo Moreira
Hilda Fadiga de Andrade

I

Iatamyra Rocha Freire
Inês Magalhães
Irene Bertazini Kabengele
Íris Luíz Solar
Isa Fonseca
Ivana Lopes
Ivy Menon

J

Jaci Ferreira
Jackie Vellego
Jane Ciambelli
Janice Kiss
Jennifer Monteiro
Joaquim Antonio
Jose Francisco Dos Santos Chicão
Josély Graziano
Julieta Castro

K

Karla Regina
Keila Melo
Kelva Perez Mencia

L

Leda Limas
Leda R. Cintra Castellan
Lenny Blue de Oliveira
Lia Sena
Lígia Sabino Melo
Lilian Enck
Líria Porto
Lívia Letícia
Ls Raghy
Lu Martins
Lucíola Pompeu

M

Madalena Pandur
Magali Naves
Main Suaza
Malu Barros
Malu Heilborn
Malu Mazza
Mara Magaña
Mara Regia
Marcia Falconi
Marcia Ferraz
Marcia Maresti Lima
Marcus Guellwaar Adún Gonçalves
Margarida Gouvêa de Santana
Maria A Jurado
Maria Alice Bittencourt
Maria Alice Zocchio
Maria Angelica J Bastos
Maria Aparecida Bueno
Maria Cristina Gonçalves
Maria Hirszman
Maria Jose Silveira
Maria Lourdes Silva
Maria Penha Rosa
Maria Teresa P. Ribeiro
Maria Thereza Cysneiros
Maria Vilani Madeiro
Marian Van de Ven
Mariane Biazzi
Marília Dos Anjos
Marina Prudente de Toledo
Mário Sérgio Baggio
Marisa Nunes
Marisa Paifer
Maristela Feitosa Scholz
Marli Lopes Assunção
Marta Fantini
Máyda Zanirato
Meire Rioto
Miriam Barcellos
Mônica Moro Harger
Myrian Naime

N

Nair Palhano
Naná Araujo
Negas Modibezola
Neide Mendes
Neiva Angelica Ortiz Fagundes
Nélli Menezes
Nelson Melchior Junior
Nice Lopes
Nicia Guerriero
Nilza Costa

O

Odete Rosa
Olga de Mello
Otavio Venturoli

P

Paula Santos
Paulo Gava

R

Raquel Less
Raquel Perini
Raquel Souzas
Regina Célia Oliveira
Regina Gagliardo
Regina Pereira
Regina Quaresma
Renata Fagundes Cunha
Ricardo Macedo Dos Santos
Ricardo Ramiro
Rida Sabbagh
Risomar Fassanaro
Rodnei Pereira
Rosa De Lourdes Azevedo Dos Santos
Rosalia Munhoz
Rosângela Vieira Rocha
Rosely Sztibe

S

Salete Brentan
Salim Slavinscki
Sanção Melo
Sandra Jardim Oliveira
Sandra Ventura
Sara Eduarda
Sarah Ribeiro
Sergio Bressane
Shirlei Gonçalves
Shirlei Souza
Silvana Alcântara
Silvana Mota
Silvana Moura Moura
Silverio Crestana
Silvia Jacon-Bolen
Sílvia Maria Bueno
Sonia Sant’Anna
Suely Benetti
Suely Oliveira
Sylvia Cavasin

T

Tania Marques-Cardoso
Tânia Morais
Teresa Cristina Mafra
Tereza Moreira
Terezinha A Gonçalves
Thaelman Carlos M. de Almeida
Thaís Aiello
Tita Dias

U

Udi Tarora
Umdia Aprendo

V

Val Santos
Valéria Guimarães
Valéria Maria Macoratti
Vanda Martins
Vane Carvalho
Vanessa Farias
Vera Concieiro van Tilburg
Vera Cristina Castro
Vera Lucia Silveira
Vicky Weischtordt
Vivian Conte

W

Walkiria Chassot

Z

Zenair Ortiz
Zoraya Therezinha Silva

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Escrita de observação
O último dia de abril
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3 respostas para “DITADOS POPULARES, coletânea”

  1. […] MalaO último dia de abrilLegenda é comunicaçãoTrem dos sonhosMar campeão das inspiraçõesDitados popularesMar TapajósTempo rainhaQuerendo […]

  2. Ramiundo Ferraz disse:

    E quem conhece esse?
    “Pra frente é que as malas batem” ?

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